domingo, 1 de março de 2009

Noite

Chega a noite e quando me deito, pronta para adormecer, há dias em que agarro no telemóvel e contemplo a tua foto.

Recordo os telefonemas à socapa, os sorrisos e gargalhadas abafadas pelas almofadas ou pelos cobertores.
Recordo as lágrimas que recolheste, as fúrias que acalmaste, os medos que transformaste em segurança.

Sei-me uma pessoa melhor, mais segura, mais forte (nunca imaginei sentir-me tão forte como me sinto actualmente).
Sei-me uma mulher mais equilibrada, mais confiante, mais ponderada.

Agradeço a Deus (a quem não acredita nele [tal como tu não acreditavas com essa designação] limito-me a afirmar que para mim Ele existe, não na concepção que muitos lhe querem dar, mas eu acredito no Meu Deus, que não é igual ao Deus do outro), ter-te colocado na minha vida durante seis, maravilhosos, anos.

E hoje, as lágrimas que rolaram enquanto conduzia e aquelas que rolam agora, são acompanhadas por um ténue sorriso nos lábios.

Porque fui muito Feliz, a ti te agradeço: Obrigado R. *

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