sábado, 28 de fevereiro de 2009

Fotografar enquanto conduzo

Fotografar enquanto conduzo:











Fotos tiradas com o Telemóvel - Nókia Express music

Ausência

Tenho andado ausente deste mundo, pois sinto necessidade de respirar, ver pessoas, distrair-me, reaprender a viver, reaprender a sorrir.

(Bem sabes o quanto preciso de fugas, de vez em quando; o quanto preciso furar a rotina, para voltar ao meu equilíbrio)

Na segunda-feira de Carnaval saí com uns amigos. Dancei, cantei e ri-me, como há muito não me ria. Senti-me como há muito não me sentia. Lembrei-me de ti, quis telefonar-te para partilhar piadas e contar-te o quanto me fez bem.

Ao inicio, quando entrei no carro sozinha para voltar a casa, senti-me triste por não poder ouvir a tua voz, mas depois sorri e contemplei o céu estrelado, mandei-te um beijo e um abraço bem apertado.

Senti o teu perfume, uma lágrima rolou solitária, mas sei que passei o resto da noite acompanhada, na estrada e na cama, sei que estavas ali... a olhar para e por mim.

* Saudade*

PS - sei que estás aí, aqui.. onde eu estiver, sei que estás comigo.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eu



Parque 25 de Abril - Rio Maior - Fevereiro 2009



Foto tirada pela minha cunhada - Agosto de 2008 - Algarve

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Estátua"



"Mulher Estátua" - Portimão - Agosto 2008


Sei que estes artistas têm outro nome, não me lembro é qual, quem me puder ajudar, fico agradecida!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hoje a saudade bateu à porta.

De manhã acordei agitada, como se pressentisse algo. Tentei concentrar-me, acalmar-me. Conduzir na pilha em que estava não iria trazer bom resultado.

Passada quase uma hora encontrava-me mais calma e durante toda a manhã senti-me incomodada, nervosa, triste.

À hora de almoço, as lágrimas banharam os meus olhos, não conseguia perceber porquê. Olhei pela janela e “vi” o teu sorriso, “ouvi” a tua voz, senti ainda mais a tua ausência.

Passou um mês e doze dias, mas parece que foi há uma eternidade. Contenho as lágrimas, mas está difícil. Vou até à wc, para me acalmar. Passo o rosto por água, encosto-me à parede fria.

Hoje precisava de um sussurro... Apenas uma palavra bastaria para me acalmar.


*** Saudade ***

Simplex... Qual Simplex?!

Já todos devem ter lido ou ouvido falar, inúmeras vezes, deste programa do XVII Governo Constitucional Português, que tem como Primeiro-Ministro o Eng.º José Sócrates, designado por SIMPLEX!!!

Não vou aqui dizer que as ideias implementadas são más, porque não as são, não senhor. Desde que estejam a funcionar, é de facto tudo muito mais simples, proceder a registos e pedidos de certidões, sem termos de nos deslocar às conservatórias e perder horas, ou fazer os pedidos por correio ou fax.

Mas para quem tem de “vasculhar”, “bater com a cabeça”, empancar mil e quinhentas vezes (quando não são mais) nos sistemas (ainda a serem implementados) é verdadeiramente FRUSTRANTE.

Desde 2006 que várias foram as medidas tomadas, no âmbito deste programa: do Registo Comercial, ao Registo Automóvel, passando pelo Registo Civil e por fim o Registo Predial.

Pois bem, é este último que hoje já me está a fazer “subir paredes”… São 10h15 da manhã e já perdi a conta às vezes que fiz refresh à página do Registo Predial Online, para tentar consultar uma simples certidão permanente.

O que custa não é fazer os actos, o que custa é não se ter tido uma formação (mínima que fosse), nem as próprias conservatórias tiveram, quanto mais nós, profissionais liberais.

Depois é a constante mensagem “serviços em baixo, por favor tente mais tarde”.

Porque será que não fazem a manutenção à noite?! A horas que não implicam o constante transtorno de quem precisa de utilizar o sistema?!

Bem sei que os técnicos informáticos também têm família, amigos, vida, etc. Mas por amor de Deus… Trabalhar assim é desgastante e desmotivador!!!!



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Coisas de que gosto...

Gosto de conduzir com a estrada só para mim, com ou sem pressas.

Gosto de me sentar à janela, a apreciar os movimentos.

Gosto de me deitar a adivinhar o que faz, esta ou aquela pessoa que passa na rua.

Gosto do contraste da adrenalina da grande cidade, com a pacatez da cidade do interior, onde tudo fluí mais devagar.

Onde o falar é arrastado, o sorriso é lento, mas mais genuíno, onde nos reconhecem, mesmo sem nós sabermos quem são.

Gosto da simplicidade de ir à mercearia ao fundo da rua, buscar fruta, e o senhor torcer o nariz ao que peço e aconselhar-me algo divinal.

Gosto de entrar no café e não ser preciso fazer o pedido, basta um “bom dia” e um sorriso, para ter um café curto e forte em cima do balcão.

Gosto do som dos pássaros, do cheiro dos pinheiros e da natureza salpicada pelo orvalho.

Gosto do cheiro a lareira que vai inundando a cidade com o pôr-do-sol.


Gosto do tom do céu: mais forte, mais vivo.

Gosto da vista do meu quarto.

Gosto quando, ao cair da noite, fica aquele silêncio...

Gosto de pôr a tocar o mp3 no portátil, no telemóvel ou simplesmente ligar a rádio, bem baixinho, apenas a servir de companhia.

Gosto de pegar num livro e de me enroscar a ler, sem pressas.

Gosto de adormecer lentamente com um sorriso nos lábios.

E vocês? Do que gostam?

14/02/2004

Lembraste quando há cinco anos me fizeste uma surpresa, com a cumplicidade da L. [A.]?!

O que me pareceu ser um simples e normal regresso a casa, para almoço, transformou-se num momento de puro amor, alegria e alguma vergonha (daquela que me deixa ainda mais vermelha do que o normal).

Entrei no carro com ela, cumprimentei os seus pais e seguimos caminho. Houve um pequeno desvio no que era normal fazermos, mas o que era uma pausa de cinco minutos,quando, se não fosse a preciosa boleia que me davam, teria de percorrer o caminho até casa , a pé, fazendo no mínimo trinta minutos?!

Qual não é o meu espanto quando a mãe dela entra no carro e me estende um ramo de rosas vermelhas lindo!!!! Fiquei sem fôlego.

Ela entrega-me o envelope com o teu postal:
"Aceita as rosas que te ofereço com todo o meu amor e carinho. Elas podem até ser bonitas, mas não são eternas como aquilo que sinto por ti..."



Hoje, cinco anos depois e sem ti, só precisei reler o postal para um sorriso surgir nos meus lábios.

Obrigado por me teres feito tão feliz!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Coisas de que gosto...

Fiquei fascinada e deliciada com estes dois sabores.



Apenas uma palavra para os descrever: Maravilha

Não consegui uma foto melhor :S desculpem :$

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Coisas de que gosto...

Gosto de velas aromáticas...



Gosto de as acender e apreciar o seu aroma suave a dispersar pela casa...



Mas, principalmente, gosto do jogo de luz que fazem com elas próprias!

Projecto Lembra-me

O Momento do dia!!!


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"Você é Linda"

Saio do cinema. 0h15, estou a entrar no eixo n-s.
A estrada é só minha, venho perdida em pensamentos.
O meu coração pára. Passada uma fracção de segundos o cérebro entra em sintonia e faz-me compreender o porquê de uma lágrima solitária rolar, suavemente, pela minha face.

Na rádio toca esta música.
Não consigo controlar as lágrimas, mas os soluços são mais suaves.
Hoje o coração não dói tanto, não sinto aquele sufoco...
Sei que estás bem, sinto que foi o melhor para ti, talvez para todos nós.

Mas sinto tanto a tua falta! Sinto tantas saudades.

Tento conter-me até chegar a casa, não quero encostar o carro.
Entro na garagem e enquanto o portão fecha lentamente eu desabo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Rotina

6h30. Toca o telemóvel, resmungo "Só mais cinco minutos".
Levanto-me. Wc. Esquentador. Duche que me desperta.
Arrumo o quarto. Visto-me. "Maquilho-me." Dou de comida ao Patusco.
Tomo o pequeno almoço recostada no sofá, enquanto vejo as noticias.
Arrumo tudo. Preparo o saco do almoço.
Wc. Calço-me. Ponho Perfume.

Mais um dia em que a chuva cai sem dar tréguas.
Mal a oiço, mas sinto-lhe o cheiro e a presença.

Saio de casa e mal vejo a luz do dia.
O elevador leva-me até um dos bens materiais mais preciosos que possuo. O carro.
Abro a porta traseira e no assento coloco o portátil (outro bem precioso. Nem sei qual classificar como o mais importante da minha vida), no chão coloco o saco com o almoço.
Entro. Enquanto coloco o cinto, as luzes apagam (hoje duas decidiram não apagar e pregaram-me um valente susto. Modernices!!!!).

O rádio toca uma música calma, num tom baixo.
Marcha-atrás. (Lembraste de como fiquei furiosa por o meu lugar de garagem ser tão exíguo?! Agora já é "automático". Já nem me faz confusão, além de que me tem safado da chuva, do frio e de ficar com o carro congelado. Mas também me priva dos dias de sol, que têm sido tão escassos).
Primeira. O portão abre. Ponto-morto, enquanto espero que feche coloco os telemóveis junto das mudanças.


Sigo caminho.
Umas vezes rápido. Outras muito lento. Nem sempre consigo apreciar o gozo que me dá conduzir.

Chego ao escritório. Na maioria dos dias sou a primeira, e nos trinta minutos seguintes inteiro-me das novidades.

Aprendendo...

A ser paciente.

Todos os dias a minha paciência é posta à prova.

Aprendo a esperar à "porta" do metro:




Aprendo a esperar à porta dos correios:




Aprendo a esperar no trânsito:




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Momentos

É em momentos como os de agora em que me apetece agarrar no telemóvel e telefonar-te. Contar-te todas as minhas frustrações e mágoas. Chorar enquanto me acalmas.

É em momentos como agora em que sinto o meu mundo vazio.
É em momentos como agora que sinto o frio
O frio da solidão
Que aos poucos me quer deitar a mão.

Eu fujo, corro com todas as forças que ainda me restam.
As lágrimas cegam-me,
Os soluços sufocam-me.

Ajoelho-me no chão,
Enrosco-me no nada,
E deixo-me ser apanhada.

Rio

Um turbilhão de sentimentos fervia em mim, enquanto percorria o caminho até um sitio tão especial para nós.

Senti-me nervosa como naquele dia, as mão soavam, a respiração acelerada, o passo rápido. Mas desta vez foi diferente. Desta vez não estavas lá ao virar da esquina.

Percorri o caminho com o sol a aquecer-me o rosto. As lágrimas rolavam silenciosas enquanto observava o vai-vem das águas.



A minha sombra embora estivesse ali sozinha, eu sei, que estavas comigo.




Sei que ela



me leva até ti, até aos teus que tanto me querem ver. Mas ainda não estou preparada. Preciso de tempo.

Preciso de paz, da paz que senti ali. Onde quero voltar. Onde te senti bem juntinho a mim.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um mês

Um mês passou. Parece que foi ontem e ao mesmo tempo há uma eternidade.

Aos poucos os sorrisos e as gargalhadas soltas e mais espontâneas surgem com naturalidade.
As rotinas vão ressurgindo e começo a fazer com que os meus pés entrem no ritmo desta dança a que chamo vida.

Volto a sentir que sou capaz, que tenho inteligência, e que tenho algum poder.

O Dom tem-se manifestado mais do que o natural / habitual. Ando frágil e isso tem aberto brechas na minha protecção tão necessária.

Continuo retraída em relação a determinadas situações (palavras, actos, pessoas...)

A solidão continua a bater à porta e a fazer mossa, quando a arromba. Mas a amizade, aquela que surgiu do nada (obrigado ao S., à M. [V.C.], ao L., à A. [T]., à P. [C]..) ou aquela que reacendeu a chama antiga (obrigado à T., à A., à L., à P., à F ...), tem-la escorraçado, a ela, e à tristeza.

Aos poucos os sorrisos renascem... Aos poucos a paz fortalece... Aos poucos o coração aquece...


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Desligo

o mensseger e o IRC, mas o computador ainda fica ligado para poder ouvir, só mais um vez, aquela música.
Decido desligar tudo e tentar adormecer, pois o acordar na manhã seguinte é bem cedo, mas dou voltas e voltas na cama e o sono não chega.

Desisto.

Abro a persiana e sento-me no parapeito da janela. Observo os carros que passam na rua movimentada, imagino para onde segue quem lá vai dentro, o que pensam, o que ouvem, o que falam. Sigo-os com o olhar enquanto descrevem a curva longa e sinuosa.

Levanto os olhos e o meu olhar perde-se nas diversas janelas onde ainda se vêm luzes acesas, nos prédios em frente.

Por fim observo o jogo do esconde esconde da Lua com as nuvens. Penso em ti e por fim adormeço com uma lágrima a rolar-me pela face.




(Comentário do S. , mas como os comentários não permitem fotos, fica aqui)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Música

Oiço música ao acordar.
Oiço música no carro, enquanto serpenteio pelo trânsito, muitas vezes caótico, da cidade.
Oiço música porque me faz bem. Canto mal (eu sei), mas gosto de trautear quando me sinto bem, ou até quando tenho vontade de chorar.
Oiço estilos muito diferentes... rádios diferentes... cd's completamente distintos.
Oiço música que sempre gostei, mas também muita que me deste a conhecer.

E hoje, voltei a sorrir, ao recordar-me de coisas nossas passadas ao som de determinadas músicas.

Oiço música porque me acalma a alma e me leva até ti.

Simples palavra

Uma simples palavra "proferida" pela pessoa certa fez-me surgir um sorriso enorme no rosto. Iluminei-me, os meus olhos brilharam, uma lágrima fê-los "arder" e deslizou suavemente pelo meu rosto.

Uma simples palavra bastou para me aquecer o coração.

"COMPLETAMENTE"

Não preciso de mais nada, só destas conversas. Conversas onde se partilham sentimentos, recordações, desejos, amor e carinho... Conversas onde dizemos o que nos vai na alma, onde choramos e sorrimos em conjunto.

Conversas onde a paz reina e a tranquilidade abençoa. Conversas onde os nossos corações batem em sintonia.

"Completamente" - não preciso de mais nada.