segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quebra de barreiras

Há dias em que não consigo manter-me forte. O estômago embrulha-se, o corpo treme, as mãos suam, a voz e o olhar deixam de ser firmes e convictos, mostro as minhas fraquezas. As lágrimas inundam-me os olhos e não as consigo controlar. Choro. À frente de quem não quero.

Há dias em que não consigo ser forte e a insegurança toma conta de mim. Sinto-me um nada. O meu cérebro contradiz o coração. Tento manter-me calma.

Aquele olhar, aquela voz, aquela conversa... O meu pai consegue acalmar-me, mesmo não sabendo o que se passa comigo, nem sonhando. A conversa segue em tom de confidências, de desabafo.

Agora, sentada na cama, as lágrimas rolam-me novamente pelo rosto. Além da preocupação que me surgiu ao fim da tarde, surgiu outra no meio de uma conversa entre pai e filha que aos poucos têm derrubado barreiras e se têm tornado amigos... Confidentes...

Apetece-me mandar todo este esforço à fava. Apetece-me desistir. Faço falta lá. Ele diz-me para não me preocupar, mas eu não consigo.

Estou sem forças. Exausta. Sinto-me só.

A vida é feita de momentos. Se há duas semanas senti alguma felicidade, hoje... Sinto o mundo sobre mim.

2 comentários:

Ana Luísa disse...

Tem calma... Deixo-te um beijinho de apoio e compreensão, quantas vezes senti o mesmo que aqui descreves...
Ânimo...

Miozothis disse...

Nunca estamos sós quando temos pessoas boas no nosso coração! ;)

Força miúda!
Podes contar comigo sempre! **